quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Silogismos...

Um grande amigo que foi em tempos o meu professor de filosofia, mandou-me um email com estes silogismos que eu achei muito bons e por isso partilho com todos voces.

Não sei quem os criou, e embora alguns possam ter alguma falha lógica, estão muito bons.

Deus ajuda quem cedo madruga
Quem cedo madruga, dorme à tarde...
Quem dorme à tarde, não dorme à noite...
Quem não dorme à noite, anda na gandaia!!!!!!!
Conclusão: Deus ajuda quem anda na gandaia!!!!!!
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Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.
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Disseram-me que eu sou ninguém.
Ninguém é perfeito.
Logo, eu sou perfeito.
Mas só Deus é perfeito.
Portanto, eu sou Deus.
Se Stevie Wonder é Deus, eu sou Stevie Wonder!!!!
Meu Deus, eu sou cego!!!
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Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto mais queijo, mais buracos.
Cada buraco ocupa o lugar em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Quanto mais queijos mais buracos, e quanto mais buracos, menos queijo.
Logo, quanto mais queijo, menos queijo.
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Toda a regra tem excepção.
Isto é uma regra.
Logo, deveria ter excepção.
Portanto, nem toda a regra tem excepção.
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Existem biscoitos feitos de água e sal.
O mar é feito de água e sal.
Logo, o mar é um biscoitão.
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Quando bebemos, ficamos bêbados.
Quando estamos bêbados, dormimos.
Quando dormimos, não cometemos pecados.
Quando não cometemos pecados, vamos para o Céu.
Então, vamos beber para ir pro Céu!
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Penso, logo existo.
Loiras burras não pensam, logo, loiras burras não existem.
Meu amigo diz que não é gay porque namora uma loira inteligente.
Se uma loira inteligente namorasse meu amigo ela seria burra.
Como loiras burras não existem, meu amigo não namora ninguém.
Logo, meu amigo é gay mesmo.
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Hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo pra nada.
Já os vagabundos... têm todo o tempo do mundo.
Tempo é dinheiro.
Logo, os vagabundos têm mais dinheiro do que os trabalhadores.

Um filme de Natal...

Eu e o meu amigo, companheiro de sessões de cinema, o Sérgio, fomos ver este filme que no meu entender está delicioso...

Para quem não acredita na magia, talvés não lhe diga nada... Mas para aqueles de nós que ainda temos uma parte de criança, a querer sair das nossas entranhas... este filme é o auge da magia e dos brinquedos...

Gostava de saber onde esta loja existe, só para poder passar um dia inteiro entre brinquedos.

Mas nem todo o filme é ficção e muitas verdades são ditas de forma camuflada ao longo do filme. O facto de muitas crianças terem amigos imaginários, ou mesmo nenhuns amigos resulta muitas vezes da cueldade das outras crianças que os rejeitam e maltratam, apenas porque são diferentes...
Não percebem que a beleza do ser humano reside ai, na diferença, naquilo que nos torna únicos...

Por outro lado, relembra também a importancia que as pessoas devem dar a si próprias. Acreditar em nós é meio caminho andado para fazer algo funcionar...

E mais não digo, deliciem-se com esta fantástica história de Natal...e peçam ao Pai Natal uma ia àquela loja de brinquedos...







Realizado por Zach Helm
Com Natalie Portman, Dustin Hoffman, Jason Bateman, Zach Mills no elenco.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mercado de Acções...

Numa das minhas aulas de mercados, a minha professora deu as acções, risco e definição... O engraçado é que este bocado de papel virtual fez-me pensar na nossa vida que lhes é um pouco semelhante... ora pensem comigo.

Quando alguém investe numa acção é a longo prazo... também nós investimos numa relação a longo prazo (pelo menos a maioria)... E todo o accionista espera ver valorizados os seus investimentos. Não é verdade que também nós esperamos que a outra pessoa nos mostre que o investimento na relação não é em vão???

Mas não nos ficamos por aqui... Tal como no mercado de acções, em que a sua cotação tem subidas e descidas, também as relações têm momentos bons e momentos maus. E podemos relacionar directamente as grandes subidas seguidas de grandes descinas no mercado, àquelas relações em que estava tudo bem e de repente, não se sabe bem porquê, as pessoas estão no fosso. Deva-se dizer que tanto o mercado de acções, ao nível da cotação destas, quer as relações, são deveras instáveis...

No entanto, não foram estas razões óbvias de semelhança que me fizeram escrever no blog àcerca deste tema... Foi o risco das acções, ou melhor dizendo, o Perfil de Risco dos Accionistas...

Podemos ter Accionistas:
  • Agressivos - Que adoram risco
  • Moderados - Que gostam um pouco de risco, mas que se puderem ganhar sem risco, preferem a segunda hipótese
  • Conservadores - Que detestam risco.

Ora, vejamos as semelhanças no que se trata a relações...

Os conservadores são aqueles, que embora não estejam muito felizes a viver do lado do parceiro que têm, este oferece-lhes estabilidade. Estes não abdicam da rotina, preferem não ser felizes, mentir-se a si próprios todos os dias, e pior, mentir à pessoa que está com eles, porque não querem arriscar ter uma nova vida. Estão confortáveis e assim vão ficar... Claro que também vão ficando cada vez mais com ataques de má disposição, vão afastando-se cada vez mais da pessoa que têm ao seu lado na relação e aproveitam para ter outras relações, paralamente, por forma a completar a sua felicidade.

Os Moderados são aqueles que vêm as coisas mais ou menos como elas são... Quando a coisa não começa a correr como eles acham que devia, tentam mudar... Pode ser através do diálogo ou através de acções. Em casos extremos, quando a sua felicidade é posta em causa, chegam mesmo a arriscar e a partir para outra... Tentado sempre ser felizes, mas com conta peso e medida.

Os Agressivos, bem acho que esses não sabem bem o que querem... eles sabem que querem ser felizes, mas ainda não definiram bem como, nem com quem e como tal vão arriscando todos os dias uma nova espécie de felicidade. Se hoje não resulta, então tenta-se com outra pessoa, mas amanhã, poderá novamente resultar com a pessoa do passado e deixa-se a do presente em prol dessa provável felicidade. Anda sempre em instabilidade emocional, tão depressa está em alta, como fica em baixa... Não consegue um equilibrio, porque ao arriscar demais, também perde de mais.

Foi para mim engraçado verificar, como o mercado financeiro se pode ajustar enquanto modelo à nossa vida afectiva.

Qual é o teu perfil de risco?

Falling To Ashes-Smile of Death @ Feedback Studio

Quem diria... Os meus putos (ex alunos) estão grandes... A música não está nada má para o estilo musical, mas com o tempo sei que vão melhorar...

Parabéns rapazes...

The Best for Last

Existem bonitas músicas de amor... e existem amores que dão boas músicas... mas por vezes, as mais belas baladas são baseadas não no amor platónico, mas naqueles em que as coisas não correm bem, aqueles que têm muitos obstáculos, aqueles que exigem mais do que nós pensávamos que algumas vez poderiamos dar ou ser... É esse amor que merece ser vivido intensamente... porque depois de uma boa luta, temos a recompensa...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

NightWish

Uma banda fantástica... uma voz linda... uma combinação de dois estílos de uma forma estrondosa...

Muitos poderão pensar que não se pode ouvir, e quem me conhece, sabe que eu gosto de música... Então como é possível gostar deste "barulho" pensam alguns de vocês?

Mas isto é música... tem melodia, tem letra... tem sentimento... tudo o que uma verdadeira música deve ter...

Espero que gostem...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Apanhados...


A natureza existe para ser contemplada... mas também tem direito à sua privacidade... pois eu fui má e capturei estes dois momentos... espero que gostem...

Leituras

Quem me viu e quem me vê.
Lembro-me como se fosse hoje, daquele livro aos losangos vermelhos e brancos intitulado "O fantasminha", que a minha mãe me deu quando era pequenina... Supostamente para me incentivar a ler, mas não resultou.
Durante anos, apenas lia as revistas do Tio Patinhas... a BD era do best, fácil de ler e com muitos bonecos... eu não queria saber das letras para nada.
Uns anos mais tarde, no meu oitavo ano, a minha professora de Matemática escolheu de prepósito para mim, como prémio das Olimpíadas de Matemática, um livro intitulado "A rosa do Profeta", que na altura não li... lá está, as letras eram o meu pânico...
No meu 11º ano, o meu professor de filosofia, agora um grande amigo, disse-me para ler o Sidartha... Também não o li, só li o resumo para o teste... mas por grande insistência da parte dele, lá acabei por ler o livro e hoje pertence ao grupo dos meus favoritos.
No 12º fui apresentada à paixão da minha vida, Fernando Pessoa. Segundo a minha irmã, se o homem fosse vivo, eu ia tentar ficar com ele (lol)... Adorei a escrita dele e começei a ler...
Seguiu-se Vergílio Ferreira, Umberto Eco... e hoje, quando dou por mim sem um livro para ler, sinto-me de alguma forma incompleta.
Posso não ter tempo para nada, mas preciso da boa companhia de um livro... aproveito para ler no metro, nas minhas visitas a jardins, nos meus passeios solitários...
Para mim ler é mais do que observar as palavras que se encontram nas páginas brancas, é embarcar por mundos perdidos, pelo sonho de alguém... é viajar sem sair do sítio... é vislumbrar sítios e sentir pessoas, aromas, terras, de uma forma única...
Quem diria que uma professora de matemática também podia gostar de letras....

As boas notas compensam...

Durante toda a minha vida ouvi das pessoas mais velhas que as boas notas compensavam... no entanto, apenas via essa compensação como aquisição de conhecimentos, que por vezes, devo referir, não eram muito úteis...
No entanto, ontem chego a casa e qual não é o meu espanto quando vejo este mail:
Exma. Senhora Elisabete Fonseca,

O ISCAL, conforme já deve ter reparado pelos cartazes afixados no edifício, vai celebrar amanhã, 13 de Novembro, a Aula Inaugural 2007/2008 e entrega de prémios aos melhores alunos 2006/2007.

Ocorre que a Elisabete foi a melhor aluna na Unidade Curricular de Matemática II (18 valores) pelo que vai receber um prémio patrocinado pela Edificadora Luz & Alves, Lda. Este prémio, no valor de 375,00€ será entregue amanhã pelo Engº. Manuel Ventura, Gerente desta empresa.

Assim, na impossibilidade de contacto telefónico, venho solicitar a sua presença amanhã, a partir das 16.00h (a entrega dos prémios iniciar-se-á entre as 17.15-17.30h), neste evento que se realiza no nosso Auditório I (cave). Junto anexo um programa.

Com os melhores cumprimentos
Helena Coelho
Gabinete de Comunicação e Imagem
ISCAL
Ora afinal, as boas notas efectivamente compensam... e até me dá jeito o dinheiro... tendo em conta que tenho que pagar o aspirador novo e ainda sobra algum para as propinas...
Portanto, meus senhores, tenham boas notas, mas só no ISCAL... na FCUL vocês não são recompensados, porque senão a minha compensação já estaria a render muitos juros...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Moto Ratos de Marte

Afinal também me lembrava destes... estavam era perdidos na memória.

Obrigada por me teres feito recordar estes motoqueiros peludos...

Kenny G

Lembro-me da altura em que tocava saxofone e tive que o deixar em Portugal para cuidar da minha Tia... Alguém muito importante e que deixou saudades...

Lembro-me também do dia em que recebi o CD que continha esta música, todo ele fantástico... Quem me ofereceu tamanho presente foi a minha madrinha...

Um beijo enorme para ti Mena...

Deixo-vos uma das muitas músicas lindas dele...

Just for you... my shining star



Deixo-te um mimo, à distância de umas linhas de código, minha querida Amiana...

Sabes que estou sempre cá... para o que precisares... Estando tu onde tiveres...

The Smurfs Very first episode Cartoon

Deixo-vos aqui uma das séries de quando era pequenina... não é que agora seja muito maior. Mas é com saudade que recordo os desenhos animados ainda falados na língua original...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Wacky Races

Aqui está mais uma série de desenhos animados que não podia faltar....

Quem é que se pode ter esquecido destas corridas, onde acontecia de tudo...

Onde o Muttley levava sempre do Dick Dastardly, por se rir das suas asneiras...

Quem não conhece devia conhecer... é um clássico

Try It On My Own

Por vezes precisamos de um empurrão (por vezes é demasiado grande e caímos) para percebermos que somos importantes por quem somos e não por quem querem que sejamos...

Foi preciso cair, ficar num abismo... para perceber quem realmente era. Saber o que podia fazer, o que podia conquistar... Acreditei em mim, e saí desse abismo escuro, devagar escalei as suas frias paredes até ao topo... até sentir novamente o cheiro da terra molhada, sentir o calor do sol na minha pele e ver o mundo com outros olhos...

Olhos já habituados à luz que me ofuscou quando comecei a cair, e por isso preferi ficar no escuro durante um tempo. Mas verifiquei que dessa forma a minha vida não passava de uma ilusão.
Uma ilusão que deixei crescer em mim, porque era mais fácil viver dessa forma... mas não estava a viver, apenas sobrevivia...

Hoje sei que depois de ter sido desacorrentada e depois de sair daquela caverna em que a sociedade me tentou colocar, para que vivesse numa ilusão. Tomei conciência de quem sou e do que me rodeia.

Consigo sair para a rua e sorrir, porque a minha felicidade começou quando renasci, quando me reencontrei, quando começei a viver da forma como sinto a vida, fazendo da vida a minha maneira de estar e não sendo prisioneira dela...

Eu tentei e consegui... sózinha por vezes, por outras com uma corda de um amigo, chegar ao topo do abismo e sair dele... e por isso a minha vida hoje é real..

The Greatest Love of All - City of God

Esta música lembra-me sempre o passado... Quando o Michael Jackson ainda era preto e cantava bem, quando roubava as camisolas à minha mãe e fazia delas um vestido... Quando pensava que os dezoito nunca mais vinham e brincava na parte de baixo do meu prédio com os rapazes... Quando me olhavam de lado e reclamavam com a minha mãe ao perguntar com inocência "Quando fez amor com o seu marido?" para saber quando iria nascer o bebé...
Quando comia papas de farinha de trigo, feitas pela minha avó... e ao brincar no seu quintal e me molhava dos pés à cabeça... quando me deitava na árvore que existia na escola ao pé da casa da minha avó, ou quando ia pelo pinhal até à casa da minha bisavó que tinha sempre 5 tostões para nos dar...
Quando pensavamos que estudar era muito trabalho e a televisão se reduzia a dois canais...
Quando a música que se ouvia era em Português e era bem boa...
Quando as refeições eram partilhadas com todos os membros da família...
Quando nos divertiamos a tratar do gado e a apanhar ratos em vez de batatas...
Enfim...

Esta é uma grande música