domingo, 23 de setembro de 2007

Sou Professora...

Finalmente, depois de 7 anos na FCUL e mais dois anos de espera... SOU STORA... ESTOU MUITO FELIZ... Por isso deixo uma das músicas que me dá mais energia... Walking on SunShine

Comunhão com a Natureza

Num pedaço de mundo
Perdido do tempo
voei para longe
em pensamento...
deixei-me envolver
pelo que a natureza me dava
e apreciei lentamente
tamanha beleza
que me rodeava...
De repente
o céu iluminou-se,
e as gotas da chuva
acariciaram-me a pele...
Entreguei-me
àquele espaço...
àquelas árvores...
àqueles sons...
A Natureza e eu...
fomos um só...
e tu,
tão perto e tão distante...
sabendo como o momento
era importante...
guardaste-o,
para sempre...


terça-feira, 18 de setembro de 2007

No Doubt

Para mim, sem dúvida uma grande banda. A mulher que lhes dá voz, Gwen Stefani, é alguém forte, carismático, consegue marcar a diferença pela originalidade...

Deram-me a conhecer esta banda através da sua conhecida música Don't Speak... Mas a sua obra é vasta.

E descobri que por detrás desta irreverente mulher, também se esconde uma romântica...


Running

Run
Running all the time
Running to the future
With you right by my side

Me
Im the one you chose
Out of all the people
You wanted me the most
Im so sorry that Im falling
Help me up lets keep on running
Dont let me fall out of love

Chorus:
Running, running
As fast as we can
I really hope you make it
(do you think well make it? )
Were running
Keep holding my hand
Its so we dont get separated

Be
Be the one I need
Be the one I trust most
Dont stop inspiring me
Sometimes its hard to keep on running
We work so much to keep it going
Dont make me want to give up

Repeat chorus twice

(the future)

Repeat chorus

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Pequenos tesouros da Quinta da Regaleira

Um dia para repetir...

Já tinha lido sobre a Quinta da Regaleira, em Sintra... Sobre os símbolos de maçonaria que se revelevam ao longo da quinta.
Surgiu um convite para uma visita a esta quinta, por parte de um óptimo amigo e eu não pensei duas vezes.
Já Sintra é para mim uma terra de mistério, no entanto toda a quinta é de uma imensa beleza, uma beleza enigmática. O descobrir aquele sítio... penetrar nas entranhas da terra e percorrê-la com um propósito... tão depressa somos acolhidos pela escuridão, como o sol nos brinda com a sua luz...
Penso que é um passeio ideal, para quem gosta de integrar o meio que o rodeia... Pois só dessa forma se pode sentir a força que existe naquele lugar...


































Os horários são os seguintes:

Fev - Mar e Out: 10.00h - 18.30h (Admissão de visitantes até às 18.00h)
Abril - Set: 10.00h - 20.00h (Admissão de visitantes até às 19.00h)
Nov - Jan: 10.00h - 17.30h (Admissão de visitantes até às 17.00h)

O preço dos Bilhetes:

Normal €5,00
Visitas guiadas: €10,00 com marcação prévia

Informações:

Tel. 21 910 66 50
regaleira@mail.telepac.pt

Para saber um pouco mais desta maravilha: http://www.maconaria.net/regaleira.shtml





Depois de um belo passeio, um jantar com Jazz ao vivo, também em Sintra... Uma esplanada, cadeiras com almofadas vermelhas, toalhas a preto e branco... um serviço fantástico...

Mas como não há duas sem três... Terminamos a noite em Sobreiro, entre Mafra e Eriçeira, num bar onde objectos antagónicos se unem na perfeição. Com música ao vivo às terças-feiras... O nome deste espaço é Van Grogue.

Para mais informações deste espaço especial: http://www.lifecooler.iol.pt/edicoes/lifecooler/desenvReg.asp?reg=390262&catbn=374


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terça-feira, 11 de setembro de 2007

Betty Boop

Todos nós temos um personagem com quem nos identificamos mais... Uma espécie de ídolo... O meu é a Betty Boop.

Alguém que era irreverente... Conseguia ser ao mesmo tempo muito feminina, mas com um toque de rebeldia. Tanto veste um vestido de gala, como um casaco de cabedal para estar ao pé da sua moto. Sempre à procura de aventura... de uma forma muito sensual...






Para saberem mais sobre esta personagem enigmática, podem consultar o site oficial:

http://www.bettyboop.com/forums/showthread.php?t=3399

http://www.bettyboop.com/forums/showthread.php?t=3398

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Um dos meus amores...

É verdade o que se diz... A prática faz a perfeição... e o resultado disso é a minha irmã...

Primeiro saí eu... enfim, nem comento... e depois de sete anos de prática os meus pais deram ao mundo esta moça linda, que por acaso é minha irmã..

Deixo-vos algumas fotos que tirei durante a nossa viagem a Espanha.

Alunas ou Amigas????

No sábado fui ter com umas amigas minhas, que só por acaso foram minhas alunas...
Um jantar com a Carina para por a conversa em dia... Partilha de ideias de duas idades diferentes... Uma com 27 outra com 17....
Depois uma ida a um bar, o Mambo, o único bar que conheço no Montijo... O reencontro com outra minha ex-aluna... Quando demos por nós estavamos numa mesa maioritariamente masculina a discutir pontos de vista sobre o mundo da Música e um pouco de matemática...
A seguir, uma ida ao Kaxaça... fomos ter com uma outra ex-aluna, agora amiga... e umas amigas delas. Dançar muito, beber um pouco... enfim a saída deste sítio foi por volta das 5h20 da manhã...
Para finalizar, fomos comer um belo dum hamburger...
Adorei esta noite... Obrigada migas... Espero repetir num futuro próximo... Deixo-vos um beijinho enorme


Solidão...


Excerto de uma entrevista do Chico Buarque, onde ele definiu "Solidão"

"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."

Um sonho...

Sentada num café de uma das ruas de Lisboa. São 9h30. O dia já vai longo.
Saboeio um café de aroma adocicado, ao mesmo tempo que sou invadida pelo barulho de conversas banais, em volume superior ao necessário.
Toda esta confusão e rebuliço... Agitação matinal... atira-me num segundo para um mundo efémero. Sou transportada do dia para a noite e a única luz que existe é difusa...
A lua no céu ilumina toda a massa de areia que cerca o meu horizonte.
Em frente, as ondas... frias... vão e vêm... como as paixões que nos dão tantas alegrias e tanta dor.
Deito-me e sinto a areia fria nos meus dedos... tal qual a vida que me vai fugindo...
Sinto o aroma do mar que me embebeda a alma e me deixa os sentidos mais alerta.
A suave brisa brinca com os meus cabelos... deixa o meu corpo arrepiado...
Sózinha, naquela noite inventada, revivo a minha vida, desde o momento em que nasci.
Dou por mim a chorar, a rir, a amar, a sofrer...
A mistura de sentimentos é mais forte à medida que as recordações se desenrolam num écran gigante, implantado no céu estrelado.
De repente... Tudo fica escuro. Só a luz de uma vela ilumina os contornos do meu corpo nú que repousa, exausto, sobre o areal... banhado pelo mar que me quer arrastar para as suas profundezas...

Uma sociedade sub-urbana "O metro"

Milhares de pessoas perdidas de baixo de terra, todos os dias. Todos se tocam, cheiros que se fundem, olhares que se trocam, envergonhados, descarados, desconfiados.
São estranhos que se vêm todos os dias, que passam tempo juntos, mas não existem nem "olás" nem "bons dias". Apenas indiferença de pessoas cansadas da rotina.
Joga-se ao jogo das cadeiras. Pessoas que entram, outras que saem. Atropelam-se sem desculpas, sem cuidados...
Não são humanos, são animais, presos... entre carruagens, arrumados como podem, apenas a olhar os outros.
Ouve-se o barulho dos carris. Corpos semi-mortos são sacudidos com os arranques e paragens sucessivos.
Ninguém quer saber de ninguém.
Vidas estranhas, emaranhadas num local morto por definição.
Olho um pai e um filho. Entram numa estação e tentam encontrar espaço. O filho pendura-se e o pai previne-o.
Apesar de portugueses, o pai tira um livro de baixo do braço e lê em inglês ao filho. Em voz alta. Existem olhares curiosos, pessoas que, sem perceber, ficam a ouvir o que diz. Mas o filho ouve atento.
Um casal de namorados, junto a uma das portas, troca carícias e palavras discretas.
Uma velhota, faz a sua malha, sem ligar ao mundo que a rodeia...
E eu, perco-me neste mundo, cheio de vidas separadas, unidas para criar a sociedade em que vivo.

domingo, 9 de setembro de 2007

Mais filmes

Consegui arrancar a minha mãe de casa e fomos ver dois filmes ao cinema



Os dois tinham o seu charme natural e histórias com uma lição de vida por detrás das cenas visíveis a olho nú...

Fui ver também o ratinho cozinheiro, com o JS, e o filme está fantástico... A animação está muito boa, as melhores partes, ao nível da animação, foram:
logo no início do filme, quando o ratito cai no esgoto... a água esta muito real...
no final do filme, quando todos os ratos estão a cozinhar... é linda a sincronização...

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Escher

Para mim a Matemática é uma paixão... e durante o meu estudo desta ciência apaixonei-me por um homem que converteu os "números" em arte de uma forma absolutamente fantástica. O seu nome é Maurits Cornelis Escher.



"Mauritus Cornelis Escher, nasceu em Leeuwarden na Holanda em 1898, faleceu em 1970 e dedicou toda a sua vida às artes gráficas. Na sua juventude não foi um aluno brilhante, nem sequer manifestava grande interesse pelos estudos, mas os seus pais conseguiram convencê-lo a ingressar na Escola de Belas Artes de Haarlem para estudar arquitectura. Foi lá que conheceu o seu mestre, um professor de Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado Jesserum de Mesquita.
Com o professor Mesquita, Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas de desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Este fascínio foi tão forte que levou Mauritus a abandonar a Arquitectura e a seguir as Artes Gráficas. Quando terminou os seus estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo! Passou por Espanha, Itália e fixou-se em Roma, onde se dedicou ao trabalho Gráfico. Mais tarde, por razões políticas muda-se para a Suíça, posteriormente para a Bélgica e em 1941 regressa ao seu país natal.
Estas passagens por diferentes sítios, por diferentes culturas, inspiraram a mente de Escher, nomeadamente a passagem por Alhambra, em Granada, onde conheceu os azulejos mouros. Este contacto com a arte árabe está na base do interesse e da paixão de Escher pela divisão regular do plano em figuras geométricas que se transfiguram, se repetem e reflectem, pelas pavimentações. Porém, no preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras abstracto-geométricas, usadas pelos árabes, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na natureza, como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc. "

(retirado de http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Escher.htm)

Deixo-vos algumas das imagens que me fascinaram e que fazem parte da sua obra. Espero que também fiquem apaixonados por esta Matemática...